quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Aniversário da Pousada do Engenho - A edição especial do projeto Chef Visitante brinda os 11 anos da casa.

O chef francês Antoine Chepy e a pâtissier brasileira Bianca Müller assumem a cozinha do restaurante Casa de Babette, na Pousada do Engenho, para um jantar exclusivo somente para 30 convidados no domingo, dia 21 de agosto. 


Chef Visitante
Chef Visitante é um projeto criado para trazer chefs convidados até a Pousada do Engenho, onde tomam conta do forno e do fogão do restaurante Casa de Babette e criam maravilhas especialmente para o período de sua visita ao Engenho. 

Felippe Sica, Marcelo Schambeck e Carol Heckmann já estiverem no comando das panelas da Pousada do Engenho, encantando hóspedes e comensais.

Os chefs visitantes de agosto
Os 30 felizardos vão experimentar os sabores tradicionais da França com o toque personalizado da dupla. Chepy e Bianca estão se transferindo para o Brasil e escolheram Florianópolis como base. O jantar de aniversário da Pousada do Engenho é o primeiro evento da dupla no Brasil.

Menu

Soupe à loignon, allumette au fromage

Linguado à la Dieppoise

Carottes confites à lorange

Côte de veau, champignons, purée de pomme de terre à lancienne

Granité mangue kiwi frais rafraîchit à la cachaça

Mille-feuille Margaux: 
citron, fraise, sirop basilic

Mignardises: 
Cannelé de Bordeaux, Madeleines de Commercy, Truffes praliné à lancienne 

Antoine Chepy
Com 12 anos de experiência em grandes cozinhas com a do Hôtel du Palais de Biarritz, La Gérinière (Arrcachon), Restaurant Michel Bras (Laguiole), Le Remparts (Tournus) e Grand Hôtel de Saint-Jean-de-Luz, o francês Antoine Chepy tem também a vivência à frente de seu próprio restaurante, o Hazia (que significa semente, em basco).

Bianca Müller
Advogada com 14 anos de atuação em negócios internacionais, a gaúcha Bianca Müller resolveu mudar o foco de suas ações profissionais e se transferiu para a França onde conquistou o diploma de pâtisserie pela Academie Internationale de Gastronomie (Cap DAgde, França) e fez formação profissional em pâtisserie e sobremesas ao prato no Grand Hôtel de Saint-Jean-de-Luz.







quarta-feira, 13 de abril de 2011




A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. 
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado. 
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca. 
É possível detecta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detecta-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.
É elegante a gentileza...
Atitudes gentis, falam mais que mil imagens.
Abrir a porta para alguém... é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.
Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação,
Mas tentar imita-la é improdutiva.
A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura.

Martha Medeiros